Liderar é Servir

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Essa é uma entrevista realizada com uma dos mais polêmicos pensadores da atualidade concedida a revista Você S/A – Outubro 2005, sobre o papel do Líder.

O economista chileno, Manfred Max Neef, é um dos mais polêmicos pensadores da atualidade. Pelas idéias e projetos que defende foi ganhador, em 1983, do Prêmio Right Livelihood, que alguns consideram uma espécie de Prêmio Nobel Alternativo. A Fundação Right Livelihood foi criada em 1980 por um rico filatelista sueco decepcionado com o que considerava o desvio do Prêmio Nobel de seu papel humanístico. Mês passado, Manfred esteve no Brasil para falar sobre "Educação e Valores do Espírito" para uma platéia repleta de executivos. Durante sua palestra ele defendeu novas formas de avaliar temas como economia, desenvolvimento, crescimento, livre comércio e valores da vida fundamentais para uma mudança na mentalidade humana.



Na avaliação do senhor o que seria necessário mudar no comportamento dos líderes de hoje?

Manfred - A primeira coisa é não agir somente em função da própria carreira. É preciso entender que o verdadeiro êxito não está na maximização das competências e dos resultados entregues ao chefe ou à sua empresa, mas sim na possibilidade de incrementar o bem estar da equipe. Ter um time satisfeito e empenhado naquilo que faz é imensamente mais importante do que o crescimento profissional.

No que consiste o que o senhor define como "ampliação da consciência individual"?

Manfred - Significa descobrir que você é parte inseparável de um todo, no qual tudo está relacionado. É desenvolver a competência afetiva e exercitá-la no dia-a-dia. Se trata de descobrir a magia que há em tudo, faculdade que perdemos ao criarmos uma obsessão por eficiência e na crença de que a felicidade está associada a riqueza material.

Qual o papel do líder?

Manfred - O líder não deve se comportar como um superior hierárquico, apenas. Sua missão é desenvolver a capacidade crítica e criativa de seus subordinados. Sua superioridade não deve ser externada pelo poder e sim pela autoridade conferida a ele pelo time. E isso se dá quando as pessoas acreditam na competência do executivo para liderar.

Como o profissional pode mudar de comportamento?

Manfed - As atitudes só mudam se a pessoa estiver realmente engajada em alterar sua forma de liderar. Ninguém pode obrigar outra pessoa a ser diferente. Naturalmente que o local de trabalho pode ajudar nessa tomada de consciência. Numa estrutura hierárquica onde impera o autoritarismo é natural que as pessoas sintam-se intimidadas. Enquanto uma estrutura aberta, onde as pessoas são chamadas a participar do processo decisório, há estímulo para o profissional ter uma postura mais servidora.

De que forma as organizações podem incentivar essa mudança de comportamento em seus funcionários e líderes?

Manfred - Criando condições para que os colaboradores e líderes possam viver e experimentar. O fato é que chegamos a um ponto da nossa evolução em que acumulamos um nível de conhecimento muito grande, mas nossa compreensão do mundo não cresceu na mesma medida. Só posso compreender algo na sua plenitude se me sinto parte daquilo. Uma organização que estimule a compreensão, mas que o mero conhecimento técnico torna seus profissionais capazes de criar soluções e inovador.


Fonte: Revista Você S/A, edição Outubro de 2005.

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O Pensamento Criativo

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Pensar criativamente é "pensar lateralmente". É basicamente isso. Bem... talvez você esteja em duvida, assim como eu fiquei quando ler isto, pode estar se perguntando: mas o que é pensar lateralmente, não é mesmo? Então veja:
Segundo Edward De Bono, "raciocínio vertical” é cavar cada vez mais fundo no mesmo buraco, enquanto raciocínio lateral é tentar de novo em outro lugar". Em termos práticos, isto quer dizer que se não encontramos respostas satisfatórias para determinados problemas (do jeito que estamos procurando) devemos procurá-las em outro lugar, de outra maneira, olhando sob outro ângulo e através de outras associações. E a "chave" para pensar lateralmente é usar, simplesmente, a expressão... "e se...?"
É isso mesmo, pensar criativamente é pensar "e se?"

- E se invés de dividir eu multiplicar?
- E se invés de pintar de verde eu pintar de vermelho?
- E se invés de ir por aqui eu for por ali?
- E se invés de deixar aqui eu puser ali?



Este é o primeiro passo do pensamento criativo, é a primeira regrinha pra tirar de nossas cabeças, a mesmice do pensamento vertical! Acostume-se a pensar "e se?" e você vai ver como as idéias começam a surgir. Pense "e se?" e ouse, arrisque, experimente! Sem "correr o risco de errar você tem poucas chances de acertar!”
Veja como Sigmund Freud se referia à própria inteligência e perceba que não há grandes exigências de ordem intelectual para que qualquer um, com ousadia e determinação, possa superar suas limitações:
"Não sou realmente um homem de ciência, não sou um observador, não sou um pensador. Nada sou senão um conquistador, por temperamento — um aventureiro — com a curiosidade, a rudeza e a tenacidade que compõem essa espécie de ser."

..........

"Tenho capacidades e talentos muito restritos. Nenhum para as ciências naturais, nenhum para a matemática, nada para as coisas quantitativas. No entanto, o pouco que possuo, e que é de natureza bastante limitada, deve provavelmente ser de caráter muito intenso." (Textos extraídos do livro O Pensamento Vivo de Sigmund Freud, de Martin Claret.)

A grande dificuldade para que as pessoas pensem criativamente é o seguinte:

Desde pequenos somos acostumados a pensar verticalmente. Na escola, como em casa, sempre nos ensinaram que devemos fazer tudo certinho, que devemos ser objetivos, práticos, eficazes, e que a "ousadia" é um perigo que pode custar muito caro. Cientificamente, isto quer dizer que somos educados para utilizar exclusivamente o lado esquerdo do cérebro - o lado da razão e do raciocínio lógico. Porém, e o lado direito - o da imaginação, da intuição, da inventividade - como fica? Atrofiado?
É exatamente esta a dificuldade. A maioria das pessoas pensa somente com o lado esquerdo do cérebro. Poucas pessoas usam também o lado direito. Assim, quando se deparam com um problema de difícil solução, ficam com a mente paralisada, sem alternativa, não é mesmo?
É preciso, aprender a usar o lado direito do cérebro. É justamente nesse lado que se concentram todas as nossas potencialidades criativas. É preciso explorar esse mundo de talento que você tem na cabeça. Desenvolvendo tão-somente o seu raciocínio lógico, certamente você se tornará uma pessoa muito inteligente, porém, talentoso e criativo você só será quando desenvolver toda sua capacidade de "imaginar" e de "ousar".
Todos os grandes gênios que você conhece ou já ouviu falar - Chopin, Van Gogh, Matisse, Pasteur, Sabin, Nijinski, Pascal, Camões, Dante, Picasso, Cervantes - TODOS foram useiros em explorar o lado direito do cérebro à procura do original, do incomum, do diferente. Porque o comum e o banal, todo mundo faz. O diferencial de hoje em dia é fazer diferente. Porém um "diferente" melhor, um "diferente" bom a vida das pessoas, bom para o mundo, bom para a vida. E esse "diferente" só se consegue à custa de muito estudo, muita ousadia, muita determinação. A ferramenta, você tem: o cérebro. É só "brincar" com ele que você chega lá!
É preciso que se diga, contudo, que o pensamento criativo não surge do nada, não é obra do acaso. Não adianta ficar de na beira da praia esperando que um pensamento genial caia do céu porque não cai, não! Para que o espírito criativo apareça é preciso que o seu cérebro tenha substância, ou seja, que tenha uma quantidade de informações suficientemente grande para que as idéias possam brotar na sua mente. Depois, é só seguir o conselho do grande Thomas Edison:

"Qualquer homem pode alcançar o êxito se dirigir seus pensamentos numa direção e insistir neles até que faça alguma coisa".

Devemos insistir até que alguma coisa aconteça!

Louis Pasteur teve um derrame cerebral aos 46 anos, ficando com todo o lado esquerdo do corpo paralisado. Nessa época ele ainda não era um cientista famoso e ainda estudava a pebrina, uma doença que atacava a cultura dos bichos-da-seda. Mesmo debilitado pela doença e deprimido pela morte prematura das suas três filhas, Pasteur continuou trabalhando, pesquisando.
Como se não bastante tanta dor e tanto sofrimento, Pasteur ainda foi ridicularizado na Academia de Medicina por suas teses sobre a esterilização dos ambientes hospitalares. Mas continuou trabalhando, pesquisando. Até que em 1885 - quase vinte anos depois do derrame sofrido - Louis Pasteur trata e cura, pela primeira vez na história da medicina, um garoto atacado por raiva. Ele insistiu, ousou, não temeu o ridículo... e realizou!
Não importa quem nós somos hoje, não importa o que deixamos de fazer, não importam as nossas derrotas, nada disso importa. O que vale, e o que realmente tem importancia, é que nós temos dentro da caixa craniana o mais poderoso computador do mundo. E ele é todo nosso.
Saiba que Einstein, Pasteur, Gandhi, Edison, Picasso e Leonardo da Vinci tinham "computadores" exatamente iguais ao seu. Nenhuma diferença! Nenhum neurônio a mais!

“Toda criança, ao nascer, possui um potencial
de inteligência maior do que Leonardo da Vinci
utilizou em toda a sua existência".

O psicólogo Glenn Doman, autor de "Teach Your Baby Math", afirma no seu livro: "Aprender é o jogo mais importante e divertido da vida. Todas as crianças nascem acreditando nisso e continuarão acreditando até que as convençamos de que aprender é uma tarefa extremamente difícil e desagradável. Algumas crianças jamais aprendem essa lição e passam a vida acreditando que aprender é divertido, que é um jogo que vale ser jogado. Temos um nome para essas pessoas: elas são chamadas de "gênios".
De fato, ao nascer, a criança se dispõe, pela própria natureza do seu cérebro, a aprender continuadamente por toda a vida. O que impede essa "aprendizagem contínua" é a ação bloqueadora dos adultos - principalmente dos pais - que, a pretexto de educar, acabam desvirtuando a criança do seu destino natural.
Um dos maiores obstáculos ao desenvolvimento contínuo da criança é a rejeição às suas manifestações criativas. Raros são os pais que elogiam seus filhos, com insistência, a cada manifestação de criatividade.
Cada vez que uma criança mostra um desenho que acabou de fazer, uma "invenção" ou uma coisa nova que aprendeu na escola, na verdade, está com sua mente expectante pronta para receber um elogio que há de estimulá-la ainda mais a dar continuidade a esta aprendizagem. Quando não há o "elogio" a criança "julga" que o seu esforço em "produzir" algo criativo foi em vão, e isso diminui sua auto-estima. Aos poucos, ela acaba "entendendo" que é uma "inútil" ou - pior ainda - que não é amada. E isso faz um mal terrível tanto para o seu desenvolvimento intelectual quanto para o seu equilíbrio emocional.
Para estimular a criatividade das crianças, você não precisa comprar revistas ou "jogos educativos", nada disso. Você precisa, tão-somente, "acariciar" o intelecto e o emocional dela. Como? Elogiando! Elogiando sempre e muito.
Se você se habituar a elogiá-la - "Que bonito! Você é muito inteligente!" - estará permitindo que ela, por si só, desenvolva seu potencial criativo (ela vai querer fazer sempre mais e melhor para agradá-lo, para receber mais elogios) e equilibre positivamente o seu lado emocional (ela vai se sentir amada, e isso é fundamental para o desenvolvimento de qualquer criança).
Muitos pais, por falta de tempo ou de informação, acabam prejudicando inconscientemente o desenvolvimento intelectual dos seus filhos. Muitos, inclusive, acham que o melhor para seus filhos é estudarem em ótimos colégios onde terão toda a assistência intelectual que precisam, e que isso basta. Este, contudo, é um erro gravíssimo. O que a criança pequena precisa, fundamentalmente, é de afeto. Repare que as crianças quando aprendem algo novo na escola, correm direto para os pais para mostrar o que aprenderam. E este momento é crucial; ele é tão importante quanto tudo aquilo que ela aprendeu. A escola "dá" a informação, ajuda na formação, mas é a relação afetuosa pais/filho que vai fazer com que toda essa informação seja bem processada pelo cérebro. Quando ela corre para mostrar o que aprendeu, está simplesmente "procurando afeto", "procurando elogio". O silêncio e a indiferença, nessas horas, faz um mal terrível e pode pôr tudo a perder.
Outro detalhe que também merece ser ressaltado, é a questão da diversão, da brincadeira. É preciso entender que o trabalho das crianças é sua diversão; crianças aprendem através de tudo o que fazem. Por isso, não é saudável cobrar das crianças atitudes de adultos. Crianças aprendem brincando, e aprendem mais do que adultos.
Um criança, por exemplo, pode aprender a ler com meses de vida, você sabia disso? Se você rotular seus brinquedos e os móveis, escrevendo o nome de cada peça, basta aguardar pois ela, naturalmente, aprenderá a identificar cada palavra, ou seja, aprenderá a ler sem que ninguém lhe ensine. Tudo naturalmente. E brincando.
Portanto, se você quer realmente estimular a capacidade criativa do seu filho, siga estes dois princípios fundamentais:

1 - Elogie sempre, sempre, sempre; mostre afeto sempre, sempre, sempre;

2 - Estimule-o a brincar sempre e muito. Em cada brincadeira, com certeza, ela estará aprendendo mais um pouco, crescendo um pouco mais. Lembre-se que ela não é adulto, não está ainda preparada para aprender como um adulto. Ela é criança; deve aprender como criança. É a lei.

Fonte :Portal Empreender para todos

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10 Dicas para agradar seu cliente

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Vejo muitos vendedores, e até gerentes, se preocupando sempre em agradar o chefe, o diretor, o dono da empresa. Se eles passassem o mesmo tempo tentando agradar seus clientes, teriam muito mais sucesso! Pense bem: se seus vendedores agradarem os clientes, farão mais vendas e, conseqüentemente, isso agradará a você também. Todo mundo ficará feliz - o diretor, o dono, o gerente, o vendedor e o cliente.



Mas se os vendedores agradam apenas seus supervisores, sem envolver clientes, não ajuda em nada. Por isso, aqui está uma lista com dez maneiras para se aproximar dos clientes e, claro, fazer mais vendas. Estude cada uma delas e veja como é possível implementá-las na sua
Empresa:

01. Crie uma política para retornar todas as ligações de solicitações / reclamações em, no máximo, uma hora.
02. Ligue pessoalmente para quem ainda não é cliente. Pergunte (e ouça!) por que eles ainda não compram de você.
03. Envie cartões felicitando seus clientes no aniversário, Natal, Ano-Novo - e assim por diante. Certifique-se de que eles lembrem da sua empresa cinco ou seis vezes ao ano.
04. Estude o que as melhores empresas estão fazendo em suas respectivas áreas. Como você pode aplicar essas práticas de sucesso para o seu negócio?
05. Coloque todos os funcionários da empresa (de todas as áreas) para vender ou atender pelo menos cinco clientes ao ano.
06. Conduza um brainstorm em grupo pelo menos uma vez por mês, com o assunto: "Como podemos fazer o atendimento ao cliente ainda melhor do que é hoje?".
07. Em vez de só remunerar os vendedores cada vez que fazem uma venda, comece a pensar em como você pode "tirar" comissão, cada vez que eles perdem um cliente.
08. Nunca subestime seus concorrentes. Por menor que sejam, eles podem encontrar uma forma de fazer melhor que sua empresa.
09. Peça a opinião dos seus clientes sobre suas novas idéias de produtos / serviços.
10. Nunca subestime seus clientes. Não importa que roupa estejam usando, que profissão tenham ou o que façam nos fins de semana.

A vida (e o relacionamento com o cliente) é feita de detalhes! Preste atenção e facilite tudo o que puder. Ofereça qualidade, serviço, atendimento, rapidez e soluções. Com certeza as vendas da sua empresa irão aumentar!

Raul Candeloro

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Dia do Administrador

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

O administrador é aquele profissional que planeja, organiza, coordena e controla as atividades e processos das organizações, no sentido de proporcionar o desenvolvimento sócio-econômico das mesmas, e conseqüentemente, da sociedade em geral.

No dia 09 de setembro se comemora o dia desses profissionais, que possuem uma importância incrível na sociedade. Sem os administradores, não teríamos o desenvolvimento das organizações, assim, os outros profissionais não iriam ter oportunidades de emprego, sem contar o caos social que se instalaria na sociedade sob essas condições.

Os primeiros administradores ao longo da história foram os gerentes das companhias de navegação inglesas, em meados do século XVII. A escolha da data para ser o dia do administrador se deu pelo fato de que nesse dia, em 1965, foi assinada a lei que criou, oficialmente, a profissão de Administrador no Brasil. O dia do Administrador foi instituído pela Resolução CFA nº. 65/68, de 09/12/68.
Fonte : Brasil Escola
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Inteligência e Criatividade

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Por ser uma "função", a inteligência pode melhorar continuamente à medida aprendemos coisas novas, sejam estas "coisas" palavras, conceitos, procedimentos etc. Quando aprendemos uma coisa nova agora, melhoramos nossa inteligência mais um pouquinho. É lei da natureza.
O que acontece, na realidade, é que toda vez que aprendemos alguma coisa, esta nova informação é registrada na memória e IMEDIATAMENTE associa-se a todo o conjunto de informações que já estão lá, guardas. Assim, quando raciocinamos sobre qualquer assunto, estamos simplesmente fazendo comparações entre as informações que temos na memória. A coisa funciona mais ou menos assim:



- Tudo o que aprendemos é devidamente registrado na memória;

- Quando temos que resolver determinado problema, buscamos na memória todas as informações que temos sobre o assunto, comparamos e formulamos uma resposta. É justamente por isso que não conseguimos pensar sobre o que não sabemos. Tente pensar num noete prateado e veja como é difícil pra burro. Você só conseguirá pensar num noete prateado se souber o que é noete, não é mesmo?
Acontece que a nossa memória não registra somente dados isolados, como palavras, por exemplo; registra também procedimentos, maneiras de agir e - isto é importante - maneiras de pensar.
Quando aprendemos usar o martelo, por exemplo, registramos na memória o procedimento completo de dar marteladas, desde como segurar o prego até o modo de bater o martelo. Por isso, quando temos que botar um prego na parede, "recuperamos" na memória todo o procedimento aprendido e cumprimos a tarefa naturalmente, praticamente sem qualquer esforço intelectual.
Ocorre, entretanto, que, de repente, o prego pode se recusar a entrar na parede, não é mesmo? Daí então a inteligência nos oferece duas alternativas:

1) desistir da tarefa

2) procurar uma nova solução para o problema
Pois é aí, justamente aí, que o nosso cérebro abre uma portinha mágica que pode nos levar ao maravilhoso mundo do "pensamento criativo". O "pensamento criativo" é somente uma alternativa que a mente nos oferece para que encontremos uma solução original para um problema teoricamente sem solução. Quando nos surge uma idéia nova, ela é resultado de dois dados que estavam anteriormente gravados em nossa memória, porém em lugares separaddos. Assim sendo, ser criativo é apenas uma opção intelectual. E todos podem fazer esta opção. É simples, fácil, divertido e faz crescer, e muito, a nossa auto-estima.

Portal: Empreender para todos


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Os Três Empreendedores

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Era uma vez três amigos que resolveram se juntar para montar um novo negócio. A idéia foi de Cícero, o mais criativo dos três, que concebeu uma idéia fantástica de negócio baseado na prestação de serviços para a construção de casas residenciais com alto grau de segurança integrada, a Construtora Suíno.



Como era natural, Cícero foi eleito o líder do grupo e com o início do negócio, todos se entusiasmavam com suas idéias, inovadoras, sempre usando as mais modernas tecnologias. Cícero conseguia inspirar as pessoas e mostrar como o futuro da empresa seria brilhante e próspero. O problema é que o tempo ia passando e as pessoas começavam a se cansar de suas idéias mirabolantes. Dava a impressão que ele não conseguia fazer as coisas acontecerem, porque mal começava algo, ele logo perdia o interesse e desviava sua atenção para uma oportunidade nova que surgia. O tempo todo os funcionários sentiam que a empresa ia para um caminho diferente, começava algo e não terminava para logo tomar outro caminho totalmente distinto.

Cícero não se deixava abater, perdido em seus devaneios, justificava a falta de ação com a descrição de cenários futurísticos onde sua empresa chegará se todos se empenharem. Ao ser questionado pelos seus sócios sobre sua capacidade de gestão, ele retrucava dizendo que precisava pensar em coisas mais importantes do que estes problemas mundanos do dia-a-dia.

Um dos sócios, Prático, inconformado com tal postura, logo se colocou à frente do negócio, com o irrestrito apoio dos funcionários e do outro sócio, Heitor. Como o próprio nome diz, Prático não era de ficar elocubrando sobre possibilidades, era focado em resultados. Os funcionários sentiram sua força e ficaram animados com a capacidade de colocar idéias em ação. Prático não perdia tempo para nada, extremamente dinâmico e cheio de energia, ele colocava todo mundo em ação e se incomodava se algo o interrompia.

A cada novo cliente, Prático já assumia a tarefa de entregar a casa pronta, coletava tijolos, limpava o terreno, assentava o piso, providenciava todas as instalações elétricas e hidráulicas, implementava os equipamentos de segurança. Tudo em tempo recorde. Todos estavam felicíssimos com a nova gestão. É verdade que surgiam alguns problemas, mas Prático resolvia tudo com rapidez, o importante é que as coisas aconteciam.

Com o tempo, os problemas nas construções começaram a ficar mais freqüentes. Falta de material, funcionários com pouco treinamento, acabamento mal feito. Os prazos já não eram atendidos com a mesma rapidez, pois se perdia muito tempo refazendo o que tinha sido feito com pressa. Para piorar, as primeiras casas entregues na gestão do Prático começaram a dar problemas de infiltração, vazamentos, azulejos soltos, entre outros. Prático não se importava muito com o retrabalho, pois continuava a acreditar que o importante era entregar algo, e logo.

Heitor começou a dar suas sugestões. Afirmava que era melhor fazer uma lista de materiais antes de começar a obra, preferia verificar a qualificação da mão-de-obra antes de envolve-los na construção. Defendia a tese que tudo sairia mais rápido e com menos erros se houvesse o mínimo de planejamento antes. Prático desdenhava dos conselhos de Heitor, mas com o tempo se viu forçado a dar vazão às suas idéias em função dos resultados alcançados.

Logo, Heitor começou a assumir os projetos pois ganhava cada vez mais projeção dentro da empresa. Na mesma medida, Prático foi sendo deixado á berlinda, junto com Cícero. Com o poder nas mãos, Heitor pôde dar vazão a todas as suas teorias sobre otimização do trabalho e gerenciamento de projetos que havia aprendido na faculdade, com seus orçamentos, controles, planos de ação, cronogramas detalhados, planos de contingência, planilhas de todos os tipos, ferramentas para decisões gerenciais, etc. Heitor trouxe um senso de segurança e ordem que a empresa nunca havia experimentado antes. A motivação novamente tomou conta da empresa que sentiu como uma gestão profissional é realmente valiosa para as empresas.

Não demorou muito para que Heitor acabasse se deixando levar pelo entusiasmo com o exagero na instituição de regras e controles. Tudo tinha que passar pela sua aprovação. Nada era feito sem sua assinatura, cada obra tinha que ter o planejamento estrutural, o plano de alocação de recursos, o plano hidráulico, o plano elétrico, o mapa de fluxo operacional, o plano de ocupação de espaços vazios, o relatório de impacto ambiental, o certificado de composição do terreno, entre várias outras coisas. Uma obra levava, entre a sua contratação e o início das operações de 9 a 15 meses. Heitor não abria mão de nada para reduzir este tempo. Alegava que o segredo do sucesso da empresa repousava no seu acurado e minucioso planejamento.

Os clientes não viam da mesma maneira, acabaram se cansando de tanta burocracia, de tantos problemas e de tantas idéias sem fundamento. Foram deixando a Suíno aos poucos para tentar novamente com o principal concorrente deles, uma empresa nova chamada Lobo & Cia, que foi, desta forma, prosperando, crescendo e ganhando mercado. Não demorou muito para que eles incorporassem a pequena e deficitária Suíno. Aparentemente a Lobo & Cia teve mais fôlego e paciência para esperar pela autofagia da Suíno.

E quanto aos jovens empreendedores? Depois de vender o negócio, resolveram tentar a sorte como roteiristas de histórias infantis. Parece que estão se dando bem.

Marcos Hashimoto
Doutorando em Administração pela EAESP/FGV, sócio-diretor da Lebre Consulting, Coordenador do Centro de Empreendedorismo do Ibmec São Paulo, foi executivo no Citibank e na Cargill Agrícola. É um dos autores do software de Plano de Negócios SP Plan da parceria Sebrae-SP/Fiesp, parceiro do Instituto Chiavenato e Instituto Empreender Endeavor e é autor do livro 'Espírito Empreendedor nas Organizações' pela Editora Saraiva.


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Fases do Processo Criativo

terça-feira, 7 de julho de 2009

O caminho que a mente adota para gerar idéias, vem sendo estudado há tempos. O psicólogo alemão Hermann von Helmholtz definiu vários modelos que foram expandidos pelo psicólogo americano Graham Wallas. No modelo de Wallas, a criatividade ocorre em quatro etapas:


Preparo

Nesta etapa, sua mente coleta informações e dados que servem como alicerces ou pesquisa, onde você esta trabalhando.


Incubação

É conhecida como a fase de descanso ou pausa, em que você armazena as informações que reuniu e deixa de focalizá-las um pouco ou de pensar concientemente nelas. A incubação é o momento que as pessoas sentem-se estressados, cansados e a mente parece dizer para fazer-se uma pausa.


Iluminacão

Esta fase todos nós conhecemos, como: Eureka, UAu, como não pensei nisso antes, é o momento máximo da inspiração. Às vezes, ocorre quando você está fazendo algo completamente diferente do seu trabalho .A importância do relaxamento ou distração para encorajar a incubação e a iluminação é tão reconhecida, que os especialistas em criatividade recomendam que você dê tempo suficiente para que estes processos ocorram naturalmente. É óbvio que fica impossível dizer quanto tempo é suficiente para você. A experiência recomenda portanto paciência.

Implementação / Verificação

É o ponto em que você dá forma para sua nova idéia, para se certificar de que ela funciona. Neste momento o autor senta-se para escrever, para aprimorar a sua idéia .



CRIATIVIDADE NAS EMPRESAS

A chave para aumentar a criatividade em qualquer atividade é incentivar as pessoas a começarem a agir criativamente em grupo. A seguir, algumas maneiras de estimular a criatividade, segundo Michael Michalko, coisas fáceis que podem ser aplicadas facilmente em sua empresa ou a seu grupo:


1) Promova uma Loteria de Idéias:
Dê um cartão numerado para cada pessoa que tiver uma idéia criativa. No final do mês, compartilhe todas as idéias com sua equipe. Faça um sorteio e dê um prêmio para quem tiver o cartão premiado.

2) Inspire por meio de objetos:

Peça às pessoas que coloquem em suas mesas objetos que representem sua própria interpretação pessoal do que é criatividade no trabalho. Por exemplo, uma bola de cristal para representar o planejamento do futuro, pilhas ou baterias novas para simbolizar energia criadora, etc.


3) Organize a Semana das Idéias Estúpidas:

Faça com que ter idéias seja divertido. Organize uma semana das idéias Estúpidas e promova um concurso. Coloque as idéias em algum lugar visível, e depois façam uma votação e premiem a idéia mais estúpida apresentada. Todos vão divertir-se e, no processo, você vai descobrir que algumas idéias não eram tão estúpidas assim.


4) Proponha cotas de idéias...

Garanta a criatividade dando a cada funcionário uma cota semanal ( por exemplo, uma idéia por semana ). Thomas Edison usava este sistema. Sua cota pessoal era uma invenção pequena a cada dez dias e uma grande a cada seis meses.

5) Reconheça sempre:

Por menor que possa parecer a contribuição nunca esqueça de mencionar de quem ou qual grupo veio a sugestão. Mesmo que a sugestão não tenha sido implementada. Ao agradecer você estará estimulando um ambiente mais criativo e descontraído. É esta energia criativa que manterá o grupo em permanente criação. Comemore todos os resultados alcançados.



Os casos de Einstein e Edison, contudo, não foram únicos na história. Gandhi também foi um aluno medíocre. Sofreu muito com a tabuada e costumava voltar para casa correndo para que seus colegas não pudessem zombar da sua 'burrice". Tinha um raciocínio muito lento e uma memória péssima.
Acontece, cara, que esses três "burrinhos" foram longe. Eles superaram todas as expectativas, contrariaram todas as previsões e acabaram se tornando celebridades universais. Se você quer saber como essas coisas podem acontecer na vida de qualquer um, inclusive na sua!!!

Fonte :Portal Empreender para todos

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Criatividade

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Quanto vale uma nova idéia? Nada. Se capital intelectual é a nova moeda do sucesso, então certamente podemos dizer que a criatividade e a inovação são os grandes diferenciais que separam as empresas emergentes das outras.

A dificuldade toda da inovação começa no próprio comportamento do ser humano, principalmente dentro do ambiente corporativo. Arno Penzias, prêmio Nobel de Física, resumiu isso bem quando disse que as pessoas estão sempre procurando motivos para "tirar um sarro" e divertir-se às custas dos outros. Qualquer pessoa que seja um pouco diferente é sempre um alvo fácil. A ameaça de ser ridicularizado mantém todo mundo dentro das normas. Isso acaba criando fortes barreiras à criatividade. As empresas gastam fortunas e muitas horas teoricamente encorajando as pessoas a serem criativas, enquanto na realidade fazem o contrário, com pequenos gestos e comentários.
Para o pessoal da Ford, o melhor antídoto para isso foi criar uma equipe heterogênea dentro da empresa. Se você só contrata gente do mesmo tipo, acaba todo mundo tendo as mesmas idéias. É a diversidade que faz com que vários ângulos e pontos de vista sejam analisados. Por exemplo, com a minivan Windstar, um sucesso de vendas nos EUA, foi criado o que se chamou de "modo do bebê dormindo". Acontece que a maioria das minivans é utilizada por mulheres com crianças, e as fortes luzes do interior do carro acabavam acordando os bebês quando a mãe chegava em casa à noite e abria a porta do carro. A iluminação no modo bebê dormindo permite que somente as luzes do chão acendam, garantindo a tranqüilidade da criança (e, obviamente, da mãe). Isso só aconteceu porque as mulheres foram consultadas.
Aliás, uma idéia não pode ser chamada de inovação até ser colocada em prática e largamente utilizada pelo público. A maioria das pessoas é contra qualquer tipo de mudança. Então, uma boa parte da inovação consiste no trabalho de convencer outras pessoas de que você tem uma boa idéia. Por exemplo, Art Fry, inventor do Post It® da 3M, conta que, no começo, o Post It® foi um fracasso de vendas: as pessoas não sabiam o que fazer com aquilo, e a propaganda não era suficiente para fazê-las comprar e experimentar. A única forma de vencer essa resistência inicial foi dando amostras grátis do produto - até que milhares de pessoas ficaram literalmente viciadas nos pequenos bilhetinhos amarelos, e hoje ele é o sucesso que é.
Douglas Engelbart inventou o mouse em 1963, mas ele só começou a ser usado vinte anos depois - porque as pessoas achavam que ele era complicado demais! Por isso os primeiros mouses (da Apple) tinham apenas um botão - para que as pessoas não se confundissem. Essa é outra armadilha que acaba limitando o desenvolvimento: coisas fáceis de usar, desenhadas apenas para usuários iniciantes, são obviamente limitadas. A mentalidade do "tudo tem que ser inicialmente fácil" é uma armadilha - em busca da satisfação à curto prazo, limita-se imensamente o crescimento depois.
Falando nisso, como funciona a Internet? Seu computador? O forno de microondas? A injeção eletrônica do seu carro? Seu relógio de pulso? Seu cérebro? A criatividade e a imaginação são o que nos permite aproveitar as coisas sem realmente compreendê-las. Não temos que entender tudo.
A criatividade surge quando aceitamos que não estamos seguros, quando temos consciência absoluta disso e deixamos de tentar controlar tudo. Não importa quantos gráficos, relatórios e pesquisas você tenha - não dá para prever o futuro. Sempre teremos surpresas. Coisas que eram para dar certo falharão, e coisas que pareciam perdidas serão um sucesso. Muita gente fica presa na armadilha da inovação, quando na verdade deveria estar simplesmente procurando novas idéias.
No mundo dos negócios o que mais importa são os resultados - do ponto de vista do cliente. É ele quem manda. Muitas empresas se complicam quando confundem suas atividades com seus objetivos. É geralmente nesses momentos que aparece um concorrente e conquista seu mercado. Mais uma história interessante: segundo Frederick Smith, fundador da FedEx, o pessoal da sua empresa achava que vendia o transporte de bens, mas na verdade descobriram que vendiam paz de espírito. Quando finalmente conseguiram entender isso, perseguiram furiosamente o novo objetivo. Deram a cada um de seus motoristas um computador de mão, ligado à Internet. Fizeram com que fosse possível para os clientes rastrear seus pacotes 24 horas por dia. E a FedEx não pára de crescer.
Uma boa parte da inovação é estar aberto. Você tem que estar pronto para receber o inesperado, entendendo que muitas mudanças são positivas, e não negativas. Muitas pessoas vêm algo diferente e já acham que isso está errado. Inovar é ter a habilidade de ver algo diferente e enxergar sua essência, reconhecendo que o valor está justamente nessa diferença.
Se você é realmente criativo, sabe que sentir-se sozinho e inseguro faz parte da vida. Você não pode ter tudo - não dá para ser criativo e conformista. É preciso reconhecer que o que faz de você uma pessoa diferente, ou seja, o seu diferencial, é justamente o que o faz criativo também.
Todos têm a habilidade de fazer algo inovador. Acontece que a maioria das pessoas pensa em inovações como algo complexo, um processo científico reservado para alguns poucos iluminados. Mas a verdade é que todo mundo tem à sua volta as ferramentas necessárias para melhorar alguma coisa em sua vida. Não é preciso ser extraordinário - na verdade, as melhores inovações são geralmente as mais simples.

Fonte :Portal Empreender para todos

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O Desafio do Primeiro Emprego

terça-feira, 16 de junho de 2009

Qual o significado do trabalho para o jovem? Como quebrar o ciclo vicioso que exige experiência do jovem na hora de procurar o primeiro emprego?
O QUE É SER JOVEM?
Primeiramente, cabe-nos perguntar: o que é a juventude? Afinal, o jovem está presente em praticamente todos os grupos sociais: camponeses, operários, desempregados, estudantes... Mas será que temos um consenso sobre o conceito de juventude?

A primeira vista isso seria desnecessário, mas um olhar mais acurado sobre o assunto nos levará a concluir que isso é fundamental, por uma razão bem simples: a juventude precisa de atenção e de políticas específicas para o mercado de trabalho!
Se, por um lado, a juventude não pode ser determinada numa faixa etária estanque, por outro lado, também não pode ser reduzida a um estado de espírito, pois tomar juventude por um estado de espírito é uma visão que desemboca na idéia de que a juventude não tem questões específicas e que, portanto, a discussão sobre o assunto seria irrelevante.
Paulo Denisar Fraga, na linha dessas observações, sugere que a juventude seja vista como uma fase da vida, mais ou menos definida, na qual o ser humano se encontra em processo de formação e construção de perspectivas de estabilidade para a sua vida.Trata-se, portanto, de um momento de grande expectativa e apreensão em relação ao futuro, normalmente caracterizado por uma postura inquieta e irreverente.
É neste espaço da vida que se manifestam, com maior intensidade, os problemas existenciais do ser humano, pois é nesse período que as pessoas realizam as grandes escolhas de suas vidas, entre as quais, a profissão.
Daí surge a preocupação e a necessidade do trabalho, pois é através dele que, em grande parte, o jovem se afirmará como pessoa e como cidadão. No entanto, como conseguir emprego num contexto tão dramático?
DIFICULDADES
Encontrar o primeiro emprego não é uma tarefa das mais fáceis. Dados do último censo comprovam que mais de 11 milhões de brasileiros procuram um lugar no mercado de trabalho. Para os jovens, encontrar uma vaga é ainda mais complicado.
As empresas, na hora da contratação, aumentaram as exigências e o desemprego fez crescer a competitividade no mercado de trabalho. Conclusão: quem nunca trabalhou, vai ter que dar um duro danado para conseguir a primeira chance.
Desta maneira, as filas para conseguir emprego aumentam cada vez mais, disputando as poucas vagas que aparecem nessa época de recessão.
A falta de experiência é a principal barreira para o jovem conseguir trabalho. Se para quem tem experiência o emprego está difícil, imagine só para quem está começando. Só muita persistência, preparo e conhecimento de algumas regras podem ajudar a dar o empurrão inicial.
Estudar inglês ou espanhol, conhecer os principais programas de computador, ter um português correto e muita disposição para o trabalho, são princípios básicos que um candidato a emprego deve ter. E quem ainda não estudou tudo isso precisa demonstrar que está com muita vontade de aprender.
ESCOLARIDADE OU EXPERIÊNCIA?
Com absoluta certeza, o futuro do trabalho, ou do emprego, depende de ambas: escolaridade e experiência. Mas, no dia-a-dia, nos deparamos com grandes defensores desta ou daquela como requisito mais importante. Certo é que, cada vez mais, o mercado atual exige que nos qualifiquemos permanentemente, seja através de estudos e de novas experiências.
Lúcia Garcia, pesquisadora e economista, afirma que os jovens devem ter uma preocupação fundamental com a escola, porque o profissional do futuro vai ser o que tiver uma sólida formação escolar, capaz de dominar os conhecimentos básicos, e que saiba discernir conhecimento erudito de conhecimento popular.
O profissional vai ser o sujeito que consegue trabalhar com matemática, resolver problemas... porque aprendeu na escola que primeiro se resolve os parênteses, depois os colchetes e, em seguida, as chaves. Ele deve ter a capacidade de abstração, deve saber organizar, falar, se comunicar, de preferência também em outras línguas e conhecer a linguagem do momento, que é a linguagem da informática.
Todos, independente do mundo mudar ou não, de um outro mundo ser possível ou não, devemos saber isso para garantir a nossa sobrevivência. É importante, portanto, que o jovem saiba tudo isso, e que, além disso, ele possa se articular com outros jovens, para discutir e poder interferir no mundo social e político. Assim sendo, além de exercer sua cidadania, seu patriotismo, sua solidariedade, os jovens estarão investindo num mundo que vai ser deles e ainda vai desenvolver vantagens muito grandes aos outros que são apáticos, acríticos e que acham que estão aqui na terra para sofrer as conseqüências.
Mauri Luiz Heerdt
PARA REFLETIR
1.º Por que o jovem encontra tantas dificuldades para conseguir emprego?
2.º O que é mais importante: a escolaridade ou a experiência?
3.º O que você acha dos programas governamentais que incentivam o 1.º emprego para os jovens?
4.º Há outras medidas que podem ser tomadas para resolver o problema do emprego para jovens?
PROGRAMAS GOVERNAMENTAIS
A falta de experiência, com certeza, é o critério que mais dificulta a busca pelo primeiro emprego. Pensando nisso, vários estados e municípios estão oferecendo programas que beneficiam o jovem que está entrando no mercado de trabalho. Vamos ver alguns exemplos:
JOVEM TRABALHADOR
PRIMEIRO EMPREGO
É o programa desenvolvido pela Secretaria de Trabalho do Distrito Federal. O Governo oferece aos empresários um incentivo (meio salário mínimo) para a contratação de jovens de 16 a 24 anos que ainda não possuem vínculo formal empregatício superior a seis meses.
O PROGRAMA PRIMEIRO
EMPREGO
Iniciado em 1999 pela Secretaria do Trabalho, Cidadania e Assistência Social do Rio Grande do Sul. O programa contribuiu para a inserção de mais de 18 mil jovens no mercado de trabalho, incentivando a contratação de jovens pelas empresas pelo período de 12 meses. Nos primeiros seis meses de trabalho, o salário do profissional é garantido pelo programa, depois a própria empresa assume a responsabilidade e decide se contratará ou não o jovem. Este programa associa a necessidade de permanência na escola ao incentivo direto ao emprego jovem.
O PROGRAMA JOVEM
CIDADÃO MEU PRIMEIRO TRABALHO
O Governo do Estado de São Paulo criou este programa com o objetivo de proporcionar ao jovem, de 16 a 21 anos, matriculado na rede estadual de ensino, uma oportunidade de introdução ao mundo do trabalho e, ao mesmo tempo, estimulá-lo a completar o ensino médio. O programa oferece estágios remunerados com duração de 6 meses. Metade da bolsa-estágio é paga pelo Governo e, a outra metade, pela empresa que contrata o jovem trabalhador.
O SISTEMA NACIONAL DE
EMPREGOS (SINE)
Existe em alguns Estados. Além de tentar conseguir vagas, ainda oferece cursos de qualificação e requalificação profissional, já que muitas vezes existem vagas, mas os candidatos não estão preparados para ocupá-los.
Em todos estes programas, o jovem deve ser reconhecido como um ator social e capaz de realizar o trabalho que lhe foi oferecido. Além de acabar com o analfabetismo, esses programas podem ajudam a mudar a situação de desemprego no Brasil, principalmente no caso dos jovens. Afinal, o trabalho é um dos componentes mais importantes da nossa cidadania.

Jornal - "MISSÃO JOVEM"

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Mercado de trabalho

sábado, 6 de junho de 2009

O que mudou e continua mudando no mercado de trabalho:

Estudar, fazer um curso superior, pegar o diploma, arrumar um bom emprego, trabalhar por algumas décadas, se aposentar e curtir a vida. Esqueça tudo isso, este era o cenário para o trabalhador de antigamente. Muitas coisas mudaram e continuam em contínua evolução.


Muitas vezes, ficamos atônitos com a rapidez com que as mudanças acontecem. Já não basta mais sermos especialistas em uma única área: Engenharia, Administração, Economia, Direito, etc. Precisamos "entender do negócio", isto é, conhecer todos os aspectos relacionados com o ramo da empresa onde trabalhamos, senão como poderemos aplicar nossos conhecimentos em benefício da empresa, ou em outras palavras: gerar resultados.

Muitos consultores e autores bem-sucedidos de livros de negócios e carreira dizem que estamos vivendo a era dos multi-especialistas. Precisamos entender de muitos assuntos: administração, finanças, informática, outros idiomas, pessoas (esta talvez seja a aptidão mais importante e mais difícil), trabalho em equipe, etc. Eles estão certos. Precisamos entender de muitos assuntos e a única maneira de dominá-los é através do estudo e aprendizado contínuos.

Nem tudo mudou. É evidente que você precisa ter ótimos conhecimentos na sua área de atuação, ou você teria coragem de se submeter a uma cirurgia com alguém que não é formado em medicina? É claro que não. Um ponto importante é que não basta conhecer o básico, para se destacar e ser um profissional requisitado pelo mercado, você precisa dominar os conhecimentos da sua área de atuação e para isso só existe um caminho: Qual?? É lógico que é o estudo e a atualização constantes. Não existe mágica. Você quer ser um profissional excelente, quer se destacar, quer sempre estar empregado (alguns autoras chamam de "Empregabilidade")? Então não tem jeito: muito estudo e, principalmente, colocar em prática o que você estudou. O mercado está muito seletivo, não existe mais lugar para enganadores. De nada adianta você ter ótimos conhecimentos se não for capaz de traduzi-los em resultados para a empresa. Lembre-se: você não é pago para ficar oito horas na empresa, você é pago para gerar resultados. Sem resultados = sem emprego.

Outros conhecimentos/habilidades importantes:

Existem conhecimentos que são fundamentais, independente da área em que você atue. Conhecimentos de informática, tais como: saber utilizar um bom redator de textos (normalmente o Microsoft Word), saber utilizar uma boa planilha eletrônica (normalmente o Microsoft Excel) e, principalmente, saber utilizar os recursos disponibilizados pela Internet. O conhecimento de idiomas também é muito importante. O inglês ainda é o mais importante, seguido de perto, para nós brasileiros, pelo Espanhol. Pode ser que, para a sua profissão/cargo atuais, não seja obrigatório o conhecimento de idiomas mas, com certeza, o domínio de um ou mais idiomas estrangeiros será um diferencial importante. Se você ainda não domina os fundamentos da informática e, pelo menos, o idioma Inglês, já está mais do que na hora de começar, nada de ficar "procrastinando", ou seja: "de ficar deixando para depois, "empurrando com a barriga". Nem pense em deixar para depois.

Habilidades na comunicação, quer seja para escrever, falar ou fazer apresentações, são fundamentais. Independente da função, o profissional atual deve dominar as técnicas de redação, o que inclui um bom vocabulário e um bom conhecimento da nossa Gramática. Desde a elaboração de relatórios, projetos e memorandos, até na comunicação via e-mail, o domínio das técnicas de redação é um diferencial importante, que pode ajudar você na busca por melhores posições dentro da empresa. Claro que muitas vezes a verdadeira "aversão" que muitas pessoas tem pela redação, pode ter origem na maneira como esta disciplina é ensinada na escola. Além de saber por as idéias no papel é importante que você saiba apresentá-las para os seus colegas e superiores. A capacidade de fazer boas apresentações é muito importante. O profissional que domina as técnicas para uma boa apresentação, vê muitas portas se abrirem.

Trabalho em equipe e delegação de tarefas: Você é admitido na empresa e é mais do que normal que como primeira função, seja alocado para realizar algumas tarefas operacionais. Mas como todo mundo, você quer evoluir, crescer, ser promovido. É natural que venha a ocupar, com o passar do tempo, um cargo de gerência. Quem sabe um dia chegue a diretor, depois vice-presidente e, por que não, presidente. Não importa o cargo que você ocupa, é fundamental que saiba trabalhar em equipe, em outras palavras: "colaboração e cooperação". Isso não significa que não deva existir competição, porém em doses saudáveis. Mas o fato é que somente o trabalho em equipe é capaz de obter os resultados exigidos atualmente. Pela milionésima vez vou citar o exemplo do time de futebol formado por onze craques, porém sem espírito de equipe, onde cada um quer aparecer mais do que o outro. Com certeza este time será derrotado por uma equipe formada por onze jogadores medianos, porém com forte espírito de equipe, onde todos colaboram na busca de um objetivo comum. Na medida em que você vai ocupando cargos com características mais gerenciais do que operacionais a delegação de tarefas torna-se um instrumento indispensável. Se você chefia uma equipe é fundamental que confie nela. Com isso é possível delegar tarefas e manter um nível de acompanhamento racional; pois de nada adianta delegar uma tarefa e depois não acompanhar, passo-a-passo a execução.

Fonte : Júlio Battisti (livros e cursos)

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